“Privilège exorbitant” foi o termo usado em 1964 (e depois imortalizado na literatura econômica) por Valéry Giscard d’Estaing, então Ministro das Finanças da França, para se referir ao grande benefício coletado pelos Estados Unidos por emitirem a moeda de reserva internacional. O título deste artigo toma emprestado, liberalmente, o conceito: em vez de falarmos de um país que goza de um privilégio único entre todos os outros, falaremos de outro que, circunstancialmente e por suas peculiaridades, deixa de se beneficiar por uma bonança global.
Estamos, claro, falando do Brasil de 2021, mais particularmente dos movimentos recentes de política monetária em comparação com outros emergentes.
Confira clicando aqui nosso Relatório Econômico de outubro de 2021, que discute a posição de juros e inflação brasileira frente a outros países emergentes.